Com estreia prevista para 7 de maio, às 20h30, o programa "Festival SBT 30 Anos" vai reunir, em 17 episódios, a história da emissora, que completa seu 30º aniversário em agosto. Apresentada por Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, a atração tem direção de Ariel Jacobowitz, que comandava "Hebe". Falando na loira, ela e Gugu serão alvos de homenagens. O jornalístico "Aqui Agora", o reality "Casa dos Artistas", "A Praça É Nossa", Silvio Santos e Ronald Golias terão um programa inteiro cada um. Em uma das edições, o "Festival SBT 30 Anos" reunirá Angélica, Mara Maravilha, Eliana e Mariane para falar dos programas infantis da emissora.
O Grupo Telefônica e a TV Alphaville, do Grupo Silvio Santos, estão em guerra por uma marca. Corre no Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), que regulamenta marcas e patentes, um processo administrativo envolvendo as duas empresas. Segundo o jurídico da TV Alphaville, ao tentar renovar o registro da marca da empresa no Inpi, o grupo se deparou com uma oposição da Telefônica, acionista da operadora de TV paga TVA. No processo, a Telefônica alega que a TV Alphaville está ofendendo os direitos da TVA ao imitar a marca anteriormente registrada.
A TV Alphaville alega que "TVA" e "TV Alphaville" não têm nada em comum, que usa o nome há anos e não entende por que só agora resolveram brigar por isso. A Telefônica, via assessoria, diz que tomou conhecimento em 2010 que a TV Alphaville estava tentando aprovar em seu registro no Inpi o logotipo "TV Alphaville", com as três letras iniciais em negrito, assemelhando-se ao logo da TVA. E que o processo administrativo foi instaurado só por conta dessa semelhança no logotipo das duas empresas do mesmo setor, TV por assinatura. A TV Alphaville tem até junho para apresentar sua defesa e conseguir renovar o registro da marca.
A equipe do "Pânico", da Rede TV!, está dividida. Uma parte defende a diminuição da apelação e quer mais investimento em quadros de humor. A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha desta sexta-feira (15).
Ganhou força nos últimos dias a notícia de que Roberto Justus pode voltar para a Record muito antes do término de seu contrato com o SBT. O empresário, que negocia a produção de uma nova atração na emissora de Silvio Santos, estaria nos planos da Record já para a próxima edição de "O Aprendiz", no segundo semestre. Justus foi sondado pelo vice-presidente comercial da Record, Walter Zagari. Em 2009, quando o empresário resolveu mudar de emissora, Zagari foi um dos maiores opositores, fez de tudo para reverter a situação. Outro indício da movimentação é a constante troca de planos na Record em relação ao próximo "Aprendiz". Só que, para concretizar a mudança, a emissora terá de arcar com duas despesas: a multa contratual de Justus, hoje na casa dos R$ 20 milhões, e a dispensa de João Doria Jr., que tem em contrato a garantia da próxima edição de " O Aprendiz". Fontes ligadas a Justus não desmentem as sondagens. Já o empresário diz que tem contrato até 2013. "Estou em um momento excelente no SBT, com vários projetos", diz Justus, que tem planos de estrear um programa no formato do "Aprendiz" em agosto. Procurada, a Record, via assessoria, não quis se manifestar sobre o assunto.
A NAB (National Association of Broadcasters) --feira de Las Vegas (EUA) dirigida a estudantes de radiodifusão, profissionais de entretenimento e distribuição de conteúdos-- tem hoje seu último dia. O evento tem revelado de maneira muito clara aos seus visitantes que todo o processo da TV para os próximos anos estará em cima do 3D. Haverá por parte das grandes emissoras a necessidade de acelerar este novo sistema de transmissão. Impressiona, antes de tudo, é que os equipamentos, por mais sofisticados e dotados de grandes recursos, continuam diminuindo de peso e tamanho. Difícil imaginar aonde irão chegar no futuro. As câmeras em 3D apresentadas na feira, em particular, têm uma capacidade de captação assustadora. Alguém, pegando uma onda, leva quem está assistindo a se sentir na prancha ao lado, dentro da água. Uma coisa impressionante. A Record, por sinal, está adquirindo 12 dessas câmeras. Equipamento com ótima definição. Percebe-se que a alta tecnologia está cada vez mais presente na vida das emissoras e todas serão forçadas a acompanhar as novas tendências. O investimento no recurso humano, dentro de muito pouco tempo, é que vai fazer a diferença.
“Brasil Urgente”, de José Luiz Datena, fechou o primeiro trimestre na vice-liderança de audiência com 6 pontos de média. Dados do Ibope referentes à Grande São Paulo. O programa apresentou crescimento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. Na faixa de confronto, comemora a Band, “todas as concorrentes caíram”.
Conexão Repórter' conquista boa audiência no SBT
O "Conexão Repórter", exibido da noite da última quarta (13), garantiu bons índices de audiência ao SBT.
Segundo dados prévios do Ibope na Grande SP, o jornalístico registrou 7 pontos de média e pico de 9. No período, a Globo liderou com 15 pontos, a Record ficou em segundo com 10, a Band em quarto com 4,5 e a RedeTV! em quinto com 3 pontos.
O "Conexão Repórter" de ontem falou sobre o aumento da violência contra homossexuais.
Roberto Cabrini ficou frente a frente com um grupo que prega o ódio aos homossexuais. São agressões e mortes em série. Só no ano passado, foram mais de 250 assassinatos.
A equipe do programa saiu às ruas para descobrir onde nasce o preconceito, a intolerância, o desrespeito aos que são diferentes dos padrões da sociedade convencional.
O apresentador Leão Lobo ficou indignado com as declarações homofóbicas do grupo e reagiu aos insultos. O programa também entrevistou famílias que enfrentam o preconceito e fizeram um relato emocionante de amor e compreensão.
Cena de Munique, que retrata massacre de atletas israelenses na Olimpíada de 1972
O Ministério Público Federal instaurou um inquérito civil no último dia 7 para apurar o suposto desrespeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por parte da Globo, pela exibição, em 25 de novembro de 2009, do filme Munique, parcialmente fora do horário determinado pela classificação indicativa do Ministério da Justiça. Dirigido por Steven Spielberg, Munique (2005) retrata os conflitos entre israelenses e palestinos, nos anos de 1970, a partir do massacre, durante a Olimpíada de Munique (Alemanha) em 1972, de 11 membros da delegação de Israel, incluindo atletas, praticado por um grupo terrorista denominado Setembro Negro. O filme, naturalmente, é tenso e violento. Em 2006, foi classificado pelo Ministério da Justiça como impróprio para menores de 18 anos. Mas o ministério cedeu e o reclassificou como inadequado para menores de 16 anos. Na televisão, portanto, só pode ser exibido após as 22h. Na grade de programação divulgada pela Globo na época da transmissão do filme, ele estava programado para as 21h30. Foi exibido apenas no Estado de São Paulo. O resto do país assistiu a um jogo do Fluminense, contra a LDU, pela Copa Sul-Americana. O inquérito aberto pelo Ministério Público Federal (MPF) é consequência de representação do Departamento de Classificação Indicativa do Ministério da Justiça. Ou seja, foi o próprio governo que denunciou a Globo.
Atleta judeu leva tiro no rosto em Munique
Segundo o MPF, a Globo poderá ser multada por descumprir a classificação indicativa, o que afronta o ECA. A emissora poderá também ser alvo de uma ação civil pública, pedindo indenização por danos coletivos, caso o MPF conclua que houve irregularidade. Responsável pelo inquérito, a procuradora Eugênia Gonzaga aguarda um parecer de um psicólogo e uma decupagem do filme. Ela quer saber quanto de Munique foi exibido antes das 22h, se foram veiculadas cenas violentas antes das 22h e qual o impacto que elas podem ter provocado em crianças e adolescentes. Munique começa apresentando a ação que resultou no massacre. O ataque ao alojamento dos israelenses ocorre no terceiro minuto, mas o corpo ensanguentado de uma vítima só aparece três minutos depois. O massacre mesmo é revelado a partir do 23º minuto, em um flashback. Procurada, a Globo preferiu não se manifestar, por se tratar de um assunto "sub judice".